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Tecnostress é muito mais do que um palavrão que talvez ainda não tenha ouvido falar, pelo menos até agora. A atualidade é repleta de tecnologia, em casa, no trabalho ou na rua e isso permite muitas facilidades. Aliás, é a tecnologia que permite o teletrabalho, tão importante em pandemia.

No entanto, a relação com a tecnologia chega a ser, por vezes, quase permanente. E, como tudo o que é em excesso faz mal, também o excesso de tecnologia provoca danos.

Falamos, pois, de tecnostress. Entenda do que se trata e como travar este problema.

Tudo o que precisa de saber sobre tecnostress

De uma modo simples, o tecnostress é o resultado de excesso de tecnologia.

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A mesma tecnologia que tem possibilitado o trabalho remoto e o contacto com pessoas queridas durante a pandemia também pode ser fonte de stress. Para isso não acontecer, é necessário equilíbrio – o que tem sido difícil para muita gente, especialmente no atual contexto.

Quais as causas?

Depender da tecnologia para trabalhar, pode conduzir, em muitos casos, a uma dependência que ultrapassa, e muito, o horário de trabalho e as tarefas laborais; ou as faz prolongarem-se quase que permanentemente. Afinal, não tem de se levantar para ir para casa ao final do dia, já lá está.

Atenção! A tecnologia é necessária, disso não há dúvidas. Porém, é algo a usar com conta, peso e medida.

Tipos de tecnostress

De acordo com especialistas, existem três dimensões do tecnostress:

  • A hiperconexão ou “overdose de tecnologia”, quando a pessoa passa muito tempo exposta a ecrãs, por exemplo;
  • A nomofobia, que é o vício em aparelhos eletrónicos, como o telemóvel;
  • O sentimento de incapacidade perante a dificuldade em usar alguma ferramenta tecnológica.

Sintomas

Se passa demasiado tempo frente a ecrãs e tem dificuldades em “desligar”, pode estar a sofrer de tecnostress.

Os principais sintomas do tecnostress são:

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  • Cansaço;
  • Ansiedade;
  • Dificuldades de concentração e memória;
  • Alterações no sono e no humor.

Dependendo da causa, os sintomas podem variar e levar a outros distúrbios mais graves, como a depressão.

Pessoas hiperconectadas podem ter a sensação de ineficiência, enquanto os “viciados em tecnologia” podem sofrer de FOMO (“Fear Of Missing Out”, o medo de estar perder alguma coisa no mundo online).

Por sua vez, os que enfrentam dificuldades com as tecnologias podem sofrer da síndrome do impostor, ao desconfiarem das próprias capacidades.

7 Dicas para evitar o tecnostress

Prevenir é sempre o mote. Por isso, a dica mais importante passa por controlar o tempo de exposição à tecnologia. Depois dessa, há outras que deve ter em conta.

1

Defina tempo para pausas

Ao longo do dia, sobretudo se trabalha no computador, e em espacial se está em teletrabalho, obrigue-se a fazer pausas com alguma frequência. À medida que se torna mais consciente do tempo que passa ligado, é mais fácil de gerir os tempos que deve passar online com outros elementos, por exemplo.

2

Passe o mínimo tempo possível nas redes sociais

A menos que faça parte da sua atividade profissional, deve gerir o tempo que passa nas redes sociais. Evite abrir esses separadores e desativa as notificações no seu telefone.

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Assim, estará a evitar distrações que podem comprometer seriamente a sua concentração e produtividade, o que levará, depois, ao stress gerado pelo facto de não conseguir cumprir as tarefas a que se comprometeu.

Habitue-se a desligar das tecnologias mais vezes. Faça-o algum tempo antes de se deitar, ao fim de semana ou noutros momentos. Desligue o telemóvel e relaxe.

4

Reduza as comunicações desnecessárias

Para evitar o tecnostress é fundamental filtrar as comunicações não urgentes, ou seja, aquelas que não precisam de uma resposta imediata. E este principio Isto aplica-se tanto à comunicação no trabalho como à comunicação pessoal. Liberte-se.

5

Anote as tarefas no papel

Por mais digital que seja o mundo onde vive e trabalha, nem tudo tem de ser feito com recurso a tecnologia. Esqueça um pouco as aplicações, e opte por organizar as tarefas e pensamentos, do dia-a-dia do modo mais tradicional, em papel. Não só é eficaz, como é mais saudável.

6

Concentre-se numa tarefa de cada vez

Feche os muitos separadores abertos no computador ou no smartphone e concentre-se apenas na tarefa que tem em mãos. Dê prioridade ao que é mais importante, começando no primeiro ponto da sua lista, e faça uma de cada vez.

Caso esteja a trabalhar em grupos de gestão de projetos online, experimente criar momentos e limites para estar contactável.

A vida não é só trabalho e muito menos tecnologia. Faça exercício físico, prepare um jantar especial, dedique algum tempo a um hobbie (jardinagem, pintura, costura, ou outros) e ainda, durma. Cuidar de si é essencial e enquanto o faz desligue-se de ecrãs. É uma boa maneira de evitar o tecnostress.

Caso perceba que o tecnostress é um problema ou conheça alguém nessa situação, tome medidas o quanto antes.

Dependendo da gravidade dos sintomas e consequências, pode ser necessário procurar ajuda profissional, nomeadamente de um psicólogo.

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