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Ser cabeleireiro é apostar numa profissão que exige know-how. Saiba quais as ferramentas certas para ter sucesso profissional.

Longe vão os tempos em que trabalhar neste ‘mundo’ era sinónimo de lavar e cortar cabelos. O crescimento do sector e de toda a indústria a ele adjacente ditou uma maior visibilidade das profissões que lhe estão ligadas e alargou a área de intervenção das mesmas.

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Uma simples tesoura na mão de um cabeleireiro pode criar mil e uma possibilidades de corte de cabelo. Há cortes e penteados de cabelo, tanto em homens, como em mulheres ou crianças, que são verdadeiras obras de arte.

Os cabeleireiros, barbeiros e esteticistas são “artesãos”. Tratar do cabelo – e da pele – é uma arte, com um toque de ciência e muito know-how. Dizem, os especialistas, que os cortes de cabelo ou as mudanças de visual radicais são o primeiro “grito de revolta”, dos que querem, seja qual for o motivo, mudar. 

É um cenário que proporciona oportunidades para as muitas pessoas que chegam ou que já estão neste mercado bastante dinâmico.

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O cabeleireiro de eleição

Para além da arte que lhes sobeja nas mãos, os cabeleireiros têm a especial vantagem de ter uma clientela fiel — no caso do cliente estar satisfeito, obviamente.

Os que bem trabalham sabem que manter um cliente por anos, nem sempre é tarefa fácil. As tendências, os gostos, os estilos vão mudando com o tempo e conseguir estar em sintonia com as mudanças do tempo e as mudanças do cliente é, por vezes, uma missão desafiante.

Não são muitas as pessoas — destemidas e corajosas — que entram num salão, para cortar, pintar ou pentear o cabelo, sem conhecer o/a cabeleireiro/a, ou sem ter recomendações. Podemos ir a qualquer grande superfície comprar a mercearia, aceitamos as mudanças de gestor de conta, não sabemos o nome do carteiro, nem nos importamos de trocar de perfume, de quando em vez, mas que nem ousam mudar o/a cabeleireiro/a.

Pintar o cabelo de cor-de-rosa ou umas pontas de verde, cortar as pontas ou rapar o cabelo de um lado, desenhar ondas ou entrelaçar, escalar, encaracolar, alisar, escurecer e uma mão-cheia de outros verbos, os cabeleireiros de eleição permitem, de um determinado ponto de vista, mudar vidas.

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Tudo sobre o emprego como cabeleireiro

Quais são as funções desempenhas?

De uma forma geral e prática, a um cabeleireiro é pedido que:

  • Organize o espaço de trabalho e proceda ao atendimento e aconselhamento dos clientes;
  • Seleccione os produtos cosméticos capilares;
  • Execute lavagem, massagem ao couro cabeludo e execute brushing;
  • Realize descoloração, ondulação e desfrisagem;
  • Execute técnicas específicas e penteados com aplicação de postiços;
  • Execute corte de cabelo feminino, masculino e de criança.

No caso de um auxiliar de cabeleireiro, estamos a falar de um profissional capaz de acompanhar e executar, sob orientação, as tarefas auxiliares inerentes ao tratamento e embelezamento dos cabelos. Compete-lhe:

  • Receber, acomodar e guardar a roupa do cliente; 
  • Preparar os produtos e iniciar a lavagem sob controlo do responsável;
  • Preparar os utensílios e iniciar as tarefas profissionais de permanente, descoloração, coloração e brushing.

Que tipo de formação tem este profissional?

Em Portugal a formação profissional é a melhor opção para quem quer enveredar por esta área. São muitas as escolas certificadas que têm na sua oferta educativa cursos de cabeleireiro unissexo, feminino ou masculino e cursos de auxiliar de cabeleireiro. Habilitações literárias iguais ou superiores ao 9.º e 18 anos são as condições mínimas exigidas.
Depois de adquiridos os conhecimentos base para poder exercer a profissão, não se deve acomodar. Pelo contrário. A aposta numa formação contínua e especialização é fundamental para poder acompanhar as novas tendências e as novas técnicas: especialização de barbeiro ou técnicas de extensões, por exemplo.

Quais são os requisitos necessários?

A verdade é que estamos a falar de uma área cada vez mais exigente, qualificada e com elevado grau de valorização artística. A criatividade e o gosto pelo desafio constante são importantes para quem todos os dias lida com o ‘look’ das pessoas. Capacidade de comunicação e confiança são igualmente necessárias. Afinal, é responsável por mudanças de visual.

Quais são as saídas profissionais?

Salões de cabeleireiro, institutos e salões de beleza, centros de estética são, por norma, as opções mais comuns e difundidas para quem chega ao mercado de trabalho. Há no entanto outras saídas: formador de marcas (farmácias, perfumarias, para farmácias), comercial de produtos profissionais ou freelancer no mundo artístico (cinema, moda ou teatro).

Quanto se ganha num emprego de cabeleireiro?

Na hora de fazer as contas, são vários os fatores que pesam. A formação e a experiência serão, porventura, os mais importantes. Mas também o sector onde trabalha e até a zona geográfica têm influência na atribuição de um valor ao seu trabalho. No caso de ser freelancer, cabe-lhe a si avaliar o seu serviço e atribuir-lhe um preço.

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